sábado, janeiro 22, 2005

Ócio nada criativo

Minha intenção nem era a de escrever. Acontece que não tenho nada a fazer nessa calma manhã de sábado. Já, como previra, acabei o livro de que falei. Li alguns contos e me enchi de ocupar meu tempo com livros e revistas... Pelo menos enquanto não chega o livro que encomendei ou a Veja dessa semana.
Ontem eu tinha uma dúvida que quase me deixou louco. Duas opções de onde passar o fim de semana que acabaram por se esvair inesperadamente.
Ia pra Porto de Galinhas, ver Malakaii tocar na Vila de Todos os Santos, praia, sol, amigos, "limão com peixe", ou ia pra Aldeia, ver toda a família, piscina, sol, bolo de chocolate, vôlei e filme de madrugada? Pensei, pensei e, antes que pudesse resolver, percebi que ir pra Porto era roubada. Porque não tinha como voltar, nem quando, nem onde dormir, nem nada. Decido ir pra Aldeia. Ótimo.
Mas me ligam avisando que o bloco do Guaiamum Treloso sai hoje, às 16 horas (coisa que, aliás, eu deveria saber). Decido então que, se fosse rolar mesmo a prévia carnavalesca, eu voltaria de Aldeia pra dançar um frevo de bloco em Recife. É pertinho mesmo, pensei, quando acabar eu volto pra lá de novo.
Acontece que, depois de ter acordado relativamente cedo (considerando ser uma manhã de sábado em plenas férias), recebo a alegre notícia de que eu não vou mais pra Aldeia.
Sobra-me o bloco. O frevo. A folia. E ocupar minha manhã de sábado, enquanto isso, escrevendo baboseiras ao invés de ler outras.
Não é possível que eu não encontre mais nada pra fazer aqui em casa!
"Nós somos madeira de lei, que cupim não rói."

terça-feira, janeiro 18, 2005

Excesso e falta

Tenho andado meio insone e, ao mesmo tempo, meio sonolento também. Sei que parece um paradoxo, mas não é. E digo isso por experiência própria.
Ontem, eu deitei e comecei a ler um livro... Quando dei por mim, se continuasse naquele ritmo, acabaria com ele na mesma noite. Mas eu queria dormir. Tá, o livro é legal, sim. Mas não atribuo o tempo que perdi gastando minhas já deficientes retinas à capacidade do autor de prender seus leitores. "O apanhador no campo de centeio" é o nome do livro, de J. D. Salinger (seja lá o que essas iniciais signifiquem). E é bem legal mesmo. Diverte bastante... e parece que eu estou lendo palavras de um louco! Maluco, como o narrador definiria.
Pois bem, sinto sono, muito sono à tarde. E também à noite, quando deito. Porém, à noite, quando deito, por mais sono que eu sinta, não entro no clima pra dormir. Não sei o que é que dá.
Pior que estou sem televisão. Nem no quarto, nem na sala. Pra me distrair, ouço umas musiquinhas e leio. Até que decido dormir, apago a luz e ordeno meus olhos a se fecharem.
Só não sei quanto tempo passo nesse estado até abri-los de novo e perceber que nem descansei... Fico nessa por uns tempos, até dormir, porque chega uma hora que cansa brigar com nossas próprias pálpebras.
A vantagem é que eu estou voltando a ler. E a escassez de televisores em minha casa estimula minha criatividade. "O que eu vou fazer hoje?" é a pergunta que não me sai da cabeça...
E porque já estou ficando de saco cheio do livro (juro que ele é legal) - e por coincidência também, eu admito - hoje falei com pessoas de quem sentia saudades. Tá, por telefone... mas já é alguma coisa, né?
Até que foi produtivo...

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Redondo, não?

Era pra eu ter escrito uma espécie de Retrospectiva 2004. Acontece que eu percebi que o ano foi ótimo pra mim, mas péssimo pro Brasil e para o mundo. E aí já não era uma mensagem tão positiva quanto a retrospectiva pretendia ser. Complicou muito. E passou muito da hora, também. Veja, já são 14 de janeiro e nenhum voto foi exposto aqui.
Sinceramente, então, espero que tenhamos todos um ótimo ano. Ótimo. Só com coisas boas.
E que melhore a cada unidade acrescentada na última casa.
2005 promete, porque é um ano pra lá de redondo. E ai de quem discordar!