Ócio nada criativo
Minha intenção nem era a de escrever. Acontece que não tenho nada a fazer nessa calma manhã de sábado. Já, como previra, acabei o livro de que falei. Li alguns contos e me enchi de ocupar meu tempo com livros e revistas... Pelo menos enquanto não chega o livro que encomendei ou a Veja dessa semana.
Ontem eu tinha uma dúvida que quase me deixou louco. Duas opções de onde passar o fim de semana que acabaram por se esvair inesperadamente.
Ia pra Porto de Galinhas, ver Malakaii tocar na Vila de Todos os Santos, praia, sol, amigos, "limão com peixe", ou ia pra Aldeia, ver toda a família, piscina, sol, bolo de chocolate, vôlei e filme de madrugada? Pensei, pensei e, antes que pudesse resolver, percebi que ir pra Porto era roubada. Porque não tinha como voltar, nem quando, nem onde dormir, nem nada. Decido ir pra Aldeia. Ótimo.
Mas me ligam avisando que o bloco do Guaiamum Treloso sai hoje, às 16 horas (coisa que, aliás, eu deveria saber). Decido então que, se fosse rolar mesmo a prévia carnavalesca, eu voltaria de Aldeia pra dançar um frevo de bloco em Recife. É pertinho mesmo, pensei, quando acabar eu volto pra lá de novo.
Acontece que, depois de ter acordado relativamente cedo (considerando ser uma manhã de sábado em plenas férias), recebo a alegre notícia de que eu não vou mais pra Aldeia.
Sobra-me o bloco. O frevo. A folia. E ocupar minha manhã de sábado, enquanto isso, escrevendo baboseiras ao invés de ler outras.
Não é possível que eu não encontre mais nada pra fazer aqui em casa!
"Nós somos madeira de lei, que cupim não rói."