Seus dedos

E cada singelo movimento, por mínimo que fosse, seria tão ridiculamente abrupto, que preferiram ficar ali, vegetativamente imóveis, com os corpos se tocando nas mesmas partes por um bom tempo, cada qual fingindo prestar atenção em algo que não eles próprios... Até que ela moveu o mindinho em direção à palma da mão dele.

Tão repentinamente ele respondeu, abraçando o dedo dela em seus dedos, deixando escapar um suspiro de alívio que não aliviou a tensão entre eles. O próximo movimento foi quando ele espirrou, incontrolavelmente, cinco vezes seguidas.

E a tensão foi embora com as bactérias que ele expelira, porque riram igualmente descontrolados.