sexta-feira, março 24, 2006

Peixinho solitário

Tão solitário era o peixinho no aquário, que compraram um peixe e uma peixa para fazerem-lhe compainha. Ironicamente, a paixão entre os novatos foi tão intensa, que o peixinho solitário, além de solitário, ficou ainda segurando a vela debaixo d'água.
Ainda assim, a paz imperava no aquário, porque o peixinho solitário era peixe gente-fina.

segunda-feira, março 13, 2006

23:57

Era ela quem apagava a luz do quarto todas as noites. O marido sempre estava à sua espera, deitado, com o cotrole remoto na mão. No quarto semi-escuro, à luz da televisão ligada, ela se deitava ao seu lado para tentar dormir. Só o conseguia quando a tevê era finalmente desligada, dando o incessante barulho lugar à completa escuridão.
Naquela noite, porém, não apagou a luz. A tevê estava desligada quando entrou no quarto. Não havia marido nem controle na cama. Aflita, deitou-se sem se cobrir e adormeceu sem se virar. A luz a incomodava mais ainda que a tevê antes ligada. Falou um boa-noite sôfrego a si mesma e dormiu o cansaço daquele terrível dia.

terça-feira, março 07, 2006

Sorri

Foi a maneira que eu encontrei de te fazer sorrir.

Queria te dizer uma vez mais que eu não esqueci o quanto andamos juntos por aí, de mãos atadas, beijadas, amadas. Eu não esqueci os beijos que deixaram as marcas dos teus lábios nos meus. Eu não esqueci o eco das palavras que não mais me dizes.
E espero nada mais que tuas lembranças. Assim. E quero te deixar um sorriso no rosto ao perceberes que éramos felizes. Em nosso mundo pequeno, agitado, imenso, éramos, sim, felizes.

Só pensa que aquele tempo não volta mais e não custam nada umas lembranças… Se uma lágrima cair, perdoa-me. Só quis te fazer sorrir.

segunda-feira, março 06, 2006

Tu Malta

Oi, Bruno Malta!!!
Tudo bem?
Eu quebrei o dedo mindinho! Por causa da porta que espragatou ele!