sábado, novembro 06, 2004

Do caos à cama...

Pois a chuva parou a tempo de eu ir comprar a calculadora.
O temporal cessou, dando lugar a uma fina garoa, que foi se dissipando, permitindo, assim, que eu saísse de casa sem ser atormentado por águas caídas do céu.
Ando até o shopping, cuja entrada (percebo ao chegar) está abarrotada de gente ocupando a rua escura. Havia faltado energia - talvez por causa da chuva - e os seguranças não deixavam as pessoas entrarem. Mas umas lojas que ficam fora do shopping, mas têm conexão com ele, estavam com meia-luz. Entrei numa delas e a luz voltou ao normal. Mas só lá. O shopping continuou escuro. E eu voltei pra casa - viagem perdida...

Chegando, enfim, em casa, dou aquela rápida estudada, só pra tirar o peso da consciência. E "refrescar" a memória.
Durmo um bom sono, já prometidamente breve. Deu pra descansar à noite.

O despertador toca, anunciando a chegada das 5 horas. Remexe, remexe... Estica, estica... "Coragem, Bruno!" (Pára)... Depois de algum tempo, uns poucos minutos, levanto e entro no chuveiro frio a fim de espantar o sono e o calor. Semi-espantados (mais o calor que o sono), tomo um rápido café para sair de casa e começar uma longa e tediosa aventura.
Espero uns quarenta minutos pelo primeiro ônibus, que me pega em Niterói e me deixa bem perto da Escola Americana (local da prova). Falta-me subir a Estrada da Gávea, uma ladeirinha sinistra que me levaria ao local de prova, aonde deveria chegar às 7 horas, segundo a mocinha que me atendeu ao telefone. Depois de mais um tempo de espera, consigo pegar outro ônibus e subir a tal ladeira, chegando onde tinha de chegar às 7:40, exatamente.
Mas meu atraso não foi prejudicial. Aliás, tivesse certeza que poderia chegar um pouco depois, não acordaria tão cedo assim.
Almoço no Rio, mesmo, e só chego em casa às 15:30. Pensando no soninho bom à tarde.

Doce ilusão.
Eis que chego em casa e noto uma certa folia no térreo do prédio: uma festa muito bombada e bombante. Som nas alturas, cochilo frustrado. E frustrante, também. Ainda tentei dormir, mas tocavam umas músicas que, se eu não conhecia e perdia a concentração para cantá-las, odiava-as - e ficava rolando na cama.

E depois de um breve cochilo, bem aproveitado, até, ouço Chico Science - A Praieira.
Até esqueci um pouco da confusão que enfrentei só por causa de um cochilo.

Da cama ao caos; do caos à cama...

Ah, a propósito, a prova não foi ruim - o que não quer dizer que tenha sido boa... Mas a calculadora não fez falta: das cinqüenta questões de matemática, só precisaria dela para resolver três.

"Mas há fronteiras nos jardins da razão" (C. Science)

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Dia cheio, hein? Só presta assim....
E eu ia comentar sobre a sensação que vem à tona qnd estamos fora e nos deparamos com coisas que lembram a nossa terra, mas n tou conseguindo me expressar! sab como é, né?? No mais, estou indo embora tbm!
bjo
mili

6/11/04 18:03  
Blogger lucero said...

posso dar uma sugestão? não muda mto as cores do blog (das letras, eu digo) senão fica um verdadeiro carnival.

recebeu meu beijo hj de tarde? :]
nunca mais eu te encontro online, pretinho. que tá havendo?

tenho aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaltas fotos pra te mandar. se prepara. :D

te amo.

6/11/04 23:49  
Anonymous Anônimo said...

BuTi...
eSTou Pa RePRoVaR o 3° aNo...
aMaNHa TeNHo PRoVa De MaT e PReCiSo de 8.
e é a uLTiMa PRoVa... DePoiS DeSSa BaBau!
SNiF =/
aSS: JuLie

7/11/04 05:38  

Postar um comentário

<< Home