sábado, maio 14, 2005

Bem, olha bem

Abre os olhos, vê que eu não mudei. Ainda sou eu. O mesmo de ontem, o mesmo de sempre.
Segura minha mão, toca nela e percebe que não há diferença... são os mesmos dedos, as mesmas linhas, os mesmos calos.
Levanta e me vem abraçar. Sente que meus braços têm ainda a mesma força, meus cabelos, o mesmo cheiro, minhas lágrimas, a mesma cor.
Por que tanta distância, tanto receio?
O que é esse silêncio que consome o quarto?
Se nada mudou (não, nada mudou), de onde vem esse ar? Por que já não somos tão naturais? Não há mais conforto nem há mais lugar...
Foram-se os ombros; ficaram as lágrimas desamparadas.

“Éramos nós, estreitos nós. Enquanto tu és laço frouxo.
Tira as mãos de mim. Põe as mãos em mim.
E vê se a febre dele, guardada em mim, te contagia um pouco.”
(Chico Buarque)

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ô, preto.
eu até queria q tu tivesse aqui.
juro.
:*

15/5/05 14:30  
Anonymous Anônimo said...

"nós, estreitos? estreitos nós? laço lasso? laço frouxo? lasso, frouxo?"

fui eu que te apresentei essa música, num foi, prê? ;)
adoooooro mostrar maravilhas a meus amigos. ADORO!

amo tu :***

xis

15/5/05 16:15  
Anonymous Anônimo said...

Muito bom preto! lindo texto...abraçao

17/5/05 01:58  
Anonymous Anônimo said...

aiiiiiiiiiiii meu deussss!!!!!!!!!!
so faço merda... =/

17/5/05 13:30  
Blogger BeL said...

finalmente estou de volta, achei lindo o texto. sabe, me lasquei na prova do frances... Saudade enorme!!!
bjinhos

18/5/05 13:41  
Anonymous Anônimo said...

da uma checadinha no teu e-mail=*
peixe

18/5/05 15:26  

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